Ele escreve à manhã dos girassóis,
Aos campos de trigo e fome, à vinha.
Embriagado, à embriaguez escreve,
À embriaguez do não ainda,
Embriagado de concreto e aço.
Ele escreve à dama da noite,
À noites de paixão não-havidas;
Ávido, escreve e sangra...
Porque alguma dor é o tempo,
Corrente de engano e sono,
E ele, eterno judeu, poeta errante,
Sombra de ópio e absinto.
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