/> Πρωτεύς: Nosotros I

26 de novembro de 2009

Nosotros I

Enfim...
Estar sujo de si mesmo,
Todo coberto de si e repugnante,
Com ossos cobertos de aranhas,
Amordaçado e faminto de matéria.
Sangrar horas...
Wether também sangrou por dias,
Mas, sombra de sombra e pólvora,
Por palavras, sonho diurno, símile Órfico,
Enfim... engodo!
Senão a contraface do velho fausto.
Ter lençóis, porém, manchados de culpa
E a fisionomia a desenhar o espaço,
Já é tornar-se próximo contigo na dor.
Bem sei: melhor tornar-se escravo
Do mais mísero dos míseros Senhores
Que na penumbra ficar aquém do orvalho.
Mas a leveza do corpo sobre teu corpo
Mas o esquecimento rarefeito
Em vazio extensivo e voz deserta,
Membrana Etérea de querer e quimera,
Deixou outro cálice entre meus dedos.
Sim! Já o acontecer da superfície deflexa
Da espessura inalcançável, epidérmica...
A eclosão entremeada de vestidos:
Branca pele, insinuante entre o pudor e riso,
Pudica como os olhos sadopudicos de Senhora,
Imperativa em tua moral homérica,
Em tua crueldade categórica.
Haja vândalo e bárbaro o anseio desta carne
Que te percorre o rosto no tocar fraterno,
Que te circunda a pele e a recusa estrábica
Do cálice de teu ventre sob o veludo negro:
Diabólica orquídea recôndito-defesa.

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