Sim, meu amigo
Restou-nos o ópio, a erva, talvez,
E o vinho – assim faremos,
Pois no entorpecido sono não há correntes
E entre versos, devemos emudecer a revolta.
Escreverei à mulher que me espera
E direi que estou pronto: um néscio,
Um bom homem e perfeito tolo.
Porque sobre a poeira caíram os persas
E daquele Deus negro de Blake,
Completou-se o Terceiro Reino.
Por todo o tempo, que assim seja.
Porque, meu amigo, somos fracos.
Nos serviram pão e vinho. Era a paga
Por nosso sangue e nossa carne:
Se aceitamos... que seja assim!