/> Πρωτεύς: Esfinge

23 de dezembro de 2009

Esfinge

Quando teus pés sob o vinho derramam,
Quando desatam as feras-sílabas de Circe,
Quando, recurvas, as colunas desaparecem
Em teu corpo (des)aparecido.
Violeta, Esfinge-enigma,
Esfinge-enigma de Tebas,
Mas Tebas mora no indizível.
Esfinge,
Enigma (des)manchado
Em vinho, em verso demora
Áfona. “Eu”, porém, farsa
Devore. Que sedento de lábios,
Embora tenha noites vista-aninhadas,
Farpas sobre peito adentro,
Não me escaparei dos dentes.

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