Coubert. Auto-retrato |
Ele não escreve mais canções de amor;
Não se deita mais sobre a pálida
Epiderme que devora a fome insana,
D’uma plástica e lúcida esferográfica.
Ele não escreve mais canções de amor
Porque teve todo peso sobre os ombros
E agora não mais... quer a leveza
Algo de puro como as nuvens secas.
Cuida desse jardim atravessado de hera.
Levanta-te e vê: um mísero minguante
Cambaleia entre colchões escuros.
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