Pudesse saltar primavera e verão,
Mergulhar no tempo infinito do sono,
Do sonho...
Viver aí impronunciáveis gozos!
Quer dirão? Já sei ao certo:
Que trato o mundo como caixa de bombons.
Seja, seja! Não vem do sol a melodia,
Nem do calor o conforto, a luz fluída,
Jamais me cercarei de girassois.
Sei que os jardins definharão à tarde,
Mas a brisa do outono ha de ser sempre
Passageira, menina.
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