Se alguma vez, num dia próximo ou longínquo,
Como fora a terra nova conquistada, o espaço e a lua,
A inteligência dos homens, vaidosos deuses decaídos,
Souber moldar dos números, da razão e do silício,
Autocônscio e “livre” pensamento eletroíde,
Inteiramente nova existência desconforme a sua,
Mais pura vontade, porém, sem paixão ou vício,
Verão, todos e cada um a medida do juízo:
Destruir-se há de ser seu primeiro ato, e único.
5 de junho de 2010
4 de junho de 2010
Outono
Pudesse saltar primavera e verão,
Mergulhar no tempo infinito do sono,
Do sonho...
Viver aí impronunciáveis gozos!
Quer dirão? Já sei ao certo:
Que trato o mundo como caixa de bombons.
Seja, seja! Não vem do sol a melodia,
Nem do calor o conforto, a luz fluída,
Jamais me cercarei de girassois.
Sei que os jardins definharão à tarde,
Mas a brisa do outono ha de ser sempre
Passageira, menina.
Mergulhar no tempo infinito do sono,
Do sonho...
Viver aí impronunciáveis gozos!
Quer dirão? Já sei ao certo:
Que trato o mundo como caixa de bombons.
Seja, seja! Não vem do sol a melodia,
Nem do calor o conforto, a luz fluída,
Jamais me cercarei de girassois.
Sei que os jardins definharão à tarde,
Mas a brisa do outono ha de ser sempre
Passageira, menina.
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