Nadie comprendía el perfume
de la oscura magnolia de tu vientre.
Nadie sabía que martirizabas
un colibrí de amor entre los dientes.
Mil caballitos persas se dormían
en la plaza con luna de tu frente,
mientras que yo enlazaba cuatro noches
tu cintura, enemiga de la nieve.
Entre yeso y jazmines, tu mirada
era un pálido ramo de simientes.
Yo busqué, para darte, por mi pecho
las letras de marfil que dicen siempre.
Siempre, siempre : jardín de mi agonía,
tu cuerpo fugitivo para siempre,
la sangre de tus venas en mi boca,
tu boca ya sin luz para mi muerte.
28 de março de 2012
3 de março de 2012
No jardim das Oliveiras
Van Gogh. Oliveiras |
Florescem noites em meus jardins.
Florescem noites em meus jardins vazios.
Florescem noites em meus jardins vazios de silêncio.
Florescem noites em meus jardins vazios de silêncio ermo.
Florescem noites como rosas-de-ocaso.
Florescem noites como rosas-de-ocaso que enegrecem.
Florescem noites como rosas-de-ocaso que enegrecem e morrem.
Florescem noites como rosas-de-ocaso que enegrecem e morrem,
E, morrendo, desaparecem.
Florescem noites em meus jardins vazios de silêncio ermo
Como rosas-de-ocaso que enegrecem e morrem, e, morrendo, desaparecem.
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